Rayana Carvalho fala sobre seu papel em ‘Rebelde’, sua primeira vilã

Rayana Carvalho, a vilã Pilar, da novela "Rebelde", da Record, revelou como entrou para o folhetim das 19h.

Por Renata Pacheco, do TE CONTEI (atual Zappeando)

Rayana Carvalho tem um jeito de moleca e leva uma vida zen. A vilã Pilar, da novela “Rebelde”, da Record, recebeu a equipe do TE CONTEI no restaurante Natural do Recreio, na Zona Oeste do Rio de Janeiro e revelou como entrou para o folhetim das 19h, sua filosofia de vida, sua paixão pela psicologia, além do namoro com o ator Celso Bernini.

Quem assiste “Rebelde” nem pode imaginar que a atriz leva uma vida completamente diferente de sua primeira vilã. Fofoqueira, do contra e mimada são palavras que não entram no vocabulário da atriz de 24 anos. “Não é meu lado oposto, vai ver que é meu lado negro. Vai ver que é um lado podre que eu nunca deixei sair”, comenta brincando.

“Ela é uma menina que não consegue enxergar a felicidade alheia. É invejosa, porque, na verdade, ela não tem amigos. Esse é um dos pontos mais fortes na carência dela não ter amizades. Não é bacana. As pessoas não se aproximam de pessoas invejosas, mal humorada e grosseira”, continua explicando sobre sua personagem no folhetim.

Natural de Recife, Rayana conta que fez diversas ponte-aéreas até entrar para a novela. “Nos dois últimos meses antes de entrar na novela fiz muitos testes no Rio para miniséries e novelas. Em ‘Rebelde’ fiz dois. Fiz o teste para a novela que seria antes de ‘Rebelde’, mas que não foi ao ar”, lembra.

“Primeiro passei pelo peneirão. A prioridade era achar os seis rebeldes: o que canta, dança, sapateia. A Pilar foi uma das últimas. Nem acreditei quando o diretor geral da Record, me ligou. Nem esperava mais, porque os testes começaram desde julho de 2010. Passou tanto tempo que pensei: ‘A novela já deve estar até no ar e eu não sei!'”.

Mesmo com o sucesso da novela no México, Rayana afirma que os textos de “Rebelde” no Brasil são adaptados e que, para interpretar Pilar, ela preferiu humanizar Pilar. “As pessoas já chegam fazendo uma vilã com cara fechada e feia. Cheguei propondo uma vilã leve, porque ela está feliz em aprontar. Gosto de imprimir um pouco de alegria em tudo o que faço”.

Para tentar a carreira de atriz no Rio, ela conta que largou toda sua vida estruturada em Recife. Porém, mesmo trabalhando atualmente na área das artes cênicas, Rayana revela que é apaixonada pela área da saúde. “Fiz faculdade de educação física por dois anos, mas a paixão com a área da saúde é uma profunda atração pelo mecanismo e funcionamento do corpo humano e da mente. Hoje, sem erro algum, posso dizer que se não fosse atriz, seria psicóloga”, fala convicta.

Entre uma garfada no alface e outra no tomate, Rayana conta que seu café da manhã é um chá verde, de preferência com açúcar orgânico, e que o almoço sempre é caprichado na salada. Mas revela que não dispensa um docinho. “Como peixe todos os dias, porque a carne me deixa pesada. Se não fosse pelos doces, seria bem mais magrinha. Hoje como até cebola crua!”, comenta sorrindo.

Mesmo com o corpo em dia, a atriz revela que seu maior pecado é a gula. “Tenho efeito sanfona. Sempre engordo e emagreço uns dois ou três quilos”. Contudo, Rayana não corre direto para a academia quando o ponteiro da balança aumenta. O segredo é tentar se acalmar primeiro. “Fico rezando, porque sou uma pessoa muito espiritualizada. Não sigo religião, mas sigo práticas religiosas”.

Sempre no estilo de vida zen, a atriz fala que jamais trocaria uma noite de sono por uma balada. “Morei dois anos em São Paulo e só saía para as festas por causa do meu namorado. Sou muito caseira e só saio para festas de amigos quando me arrastam”.

Rayana conheceu o namorado, o ator Celso Bernini, que atualmente está na novela “Morde & Assopra”, da TV Globo, durante as gravações da novela “Água na Boca”, na Band, em São Paulo, em 2008. Entre idas e vindas, o casal está junto há dois anos. “Ele foi meu tudo. Foi e é meu super companheiro, melhor amigo. Faz tudo por mim”, derrete-se. Mesmo com um relacionamento bastante estável no Rio de Janeiro, eles vivem em casas separadas. “Ele sempre teve a casa dele, o guarda-roupa dele e eu a minha casa. Cada um tem esse espaço bem respeitado”.

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